sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Homenagem a João Goulart


Senadores participam de 
homenagem a João Goulart

Resto mortais do ex-presidente deposto pela ditadura chegaram a Brasilia na manhã de quinta-feira e foram recebidos com honras de chefe de Estado pelos presidentes da República e do Senado.
Ao lado de Renan, senadores, ministros e ex-presidentes, Dilma entrega à viúva de Jango bandeira que cobriu o Caixão Foto: Jane de Araujo


Os restos mortais do ex-presidente João Goulart chegaram na manhã da quinta-feira à Base Aérea de Brasília, onde foram recebidos com honras de chefe de Estado, em cerimônia com a presença da presidente da República, Dilma Rousseff, dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Collor e José Sarney, do presidente do Senado, Renan Calheiros, de vários senadores, deputados e ministros, e da viúva de Jango, Maria Thereza Goulart.

Na Base Aérea, a urna foi recebida com uma salva de tiros e a execução do Hino Nacional. De lá, foi conduzida ao Instituto Nacional de Criminalística (INC), onde serão feitas coletas para a realização de exames, inclusive ­antropológico e de DNA.
— Isso [exumação] é ­fundamental para a recomposição da verdade histórica. O próximo passo é o Congresso Nacional anular a triste sessão de 1º de abril de 1964, que declarou vaga a Presidência da República. Já obtivemos o compromisso dos líderes e do presidente do Senado e tenho certeza de que assim o faremos, aprovando o projeto de resolução que restaura a justiça — afirmou Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).
Na sessão a que o parlamentar se referiu, o Congresso declarou vaga a presidência, apesar de o presidente Jango estar em território nacional, no Rio Grande do Sul, em local conhecido. A sessão serviu para legitimar a subida dos militares ao poder.
Renan foi um dos 27 ­senadores que assinaram o projeto de resolução que anula a sessão, que considera “uma questão de justiça”. Ele propôs aos líderes que o texto seja votado amanhã diretamente pelo Plenário do Congresso, para acelerar a aprovação.
Para Randolfe, comprovado o assassinato de Jango, fica claro que as ditaduras latino-americanas se uniram para aniquilar lideranças políticas.
— O que está sendo exumado não é só o ex-presidente, mas as entranhas de um período da história que não pode se repetir — afirmou.
Também participaram Pedro Simon (PMDB-RS), Eduardo Braga (PMDB-AM), Eunício Oliveira (PMDB-CE), Acir Gurgacz (PDT-RO), José Pimentel (PT-CE) e Eduardo Suplicy (PT-SP).
Credito - Jornal do Senado

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