FACHIN É O NOVO RELATOR DA LAVA JATO NO STF
Por
meio de sorteio eletrônico realizado nesta quinta-feira, 2, o Supremo Tribunal
Federal (STF) decidiu que o ministro Edson Fachin vai ser o novo relator da
Operação Lava Jato no tribunal; sorteio foi realizado entre os ministros da
Segunda Turma, que é a encarregada de análise dos inquéritos e recursos ligados
ao esquema de corrupção que atuou na Petrobras; Fachin era o favorito do
Ministério Público Federal para assumir a relatoria; além de Fachin, a Segunda
Turma do STF conta com os ministros: Celso de Mello, Gilmar Mendes, Dias
Toffoli e Ricardo Lewandowski
247 - Por meio de sorteio eletrônico
realizado nesta quinta-feira, 2, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o
ministro Edson Fachin vai ser o novo relator da Operação Lava Jato no tribunal.
Decisão ocorre um dia depois de
Fachin oficializar seu pedido de migração da 1ª para a 2ª Turma do STF,
responsável pelo julgamento da Lava Jato. Além do novo relator, fazem
parte da Segunda Turma os ministros: Celso de Mello, Gilmar Mendes, Dias Toffoli
e Ricardo Lewandowski.
Além de ser o maior conhecedor dos
casos e avaliar até que ponto a vida dos investigados deve ser devassada, o
relator, no caso Fachin, também tem o poder, por exemplo, de arquivar um pedido
de inquérito, encerrando as investigações.
Leia reportagem da Agência Brasil
sobre o assunto:
Edson Fachin é sorteado novo relator da
Lava Jato no Supremo
O ministro Edson Fachin foi sorteado
hoje (2) novo relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele agora
ficará responsável por supervisionar o andamento de toda a operação na Corte,
após a morte, no último dia 19, do então relator, ministro Teori Zavascki, na
queda de um avião no mar próximo a Paraty (RJ).
Fachin foi escolhido por meio de
sorteio eletrônico pelo sistema do STF, após a presidente da Corte, ministra
Cármen Lúcia, ordenar a redistribuição do inquérito que investiga o senador
Fernando Collor (PTC-AL).
Pelo princípio da prevenção do juiz
natural do caso, todos os outros processos relacionados à Lava Jato no Supremo
passam também a ser de responsabilidade do ministro Fachin.
Participaram do sorteio somente os
integrantes da Segunda Turma, composta ainda pelos ministros Celso de Mello,
Dias Toffolli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski. O colegiado é onde são
julgados todos os pedidos e processos relacionados à Lava Jato no Supremo, com
exceção daqueles que envolvem o presidente de algum poder, que são apreciados
pelo plenário.
A partir de agora, qualquer
solicitação ou andamento relacionado à Lava Jato, como por exemplo a instalação
de escutas ou a realização de diligências para coleta de provas, precisa ser
autorizado por Fachin, caso as investigações da força-tarefa da Lava Jato
indiquem o envolvimento de alguma pessoa com foro privilegiado - parlamentares
e ministros, por exemplo.
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