CAI O APOLOGISTA DA BARBÁRIE DO GOVERNO TEMER
Do Brasil 247
O secretário nacional de Juventude,
Bruno Júlio, foi demitido nesta sexta-feira, depois de defender novos massacres
nos presídios brasileiros; "Eu sou meio coxinha sobre isso. Sou filho de
polícia, né? Tinha era que matar mais. Tinha que fazer uma chacina por
semana"; afirmou; declarações de Júlio, que é também secretário de
Juventude do PMDB, foram consideradas inaceitáveis até para o padrão do governo
Temer; para o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, seria uma
"afronta" mantê-lo na secretaria após as declarações; nesta semana,
mais de 90 presos, sob a tutela do estado foram assassinados; muitos foram
decapitados e tiveram seus corações arrancados
O secretário nacional de Juventude,
Bruno Júlio, foi demitido nesta sexta-feira (6), depois de defender novos
massacres nos presídios brasileiros.
"Eu sou meio coxinha sobre isso.
Sou filho de polícia, né? Tinha era que matar mais. Tinha que fazer uma chacina
por semana"; disse ele, ao comparar o assassinato de 60 detentos no
Amazonas com a chacina de Campinas, onde um homem matou a ex-mulher, o filho e
outras dez pessoas no réveillon.
"Isso que me deixa triste. Olha a
repercussão que esse negócio que o presídio teve e ninguém está se importando
com as meninas que foram mortas em Campinas. Elas, que não têm nada a ver com
nada, que se explodam. Os santinhos que estavam lá dentro, que estupraram e
mataram: Coitadinhos, oh, meu Deus, não fizeram nada!"
Declarações de Júlio, que é também
secretário de Juventude do PMDB, foram consideradas inaceitáveis até para o
padrão do governo Temer.
Para o ex-ministro da Justiça José
Eduardo Cardozo, seria uma "afronta" mantê-lo na secretaria após as
declarações.
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