Bandeira tarifária volta a ficar verde em dezembro,
sem custo extra de energia
Sabrina Craide – Repórter da Agência Brasil
A bandeira tarifária que será aplicada nas contas de luz em dezembro
será a verde, o que significa que não haverá cobranças extras para o
consumidor. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o que
determinou a volta da bandeira para o patamar verde foi a condição hidrológica
mais favorável, o que permitiu o desligamento das usinas térmicas mais caras.
No mês passado, a bandeira adotada foi a amarela, por causa da falta de
chuvas, o que fez com que fossem acionadas termelétricas com custo mais alto,
para garantir o suprimento de energia para o país.
Desde que foi implementado o sistema de bandeiras tarifárias, em janeiro
de 2015, até fevereiro deste ano, a bandeira se manteve vermelha, primeiramente
com cobrança de R$ 4,50 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos e, depois,
com a bandeira vermelha patamar 1, que significa acréscimo de R$ 3,00 a cada
100 kWh. Em março, passou para amarela, com custo extra de R$ 1,50 a cada 100
kWh, e de abril a outubro ficou verde, sem cobrança extra. No mês passado, a
bandeira passou para a cor amarela novamente.
Bandeira tarifária
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado como forma de recompor os
gastos extras com a utilização de energia de usinas termelétricas, que é mais
cara do que a energia de hidrelétricas. A cor da bandeira que é impressa na
conta de luz (vermelha, amarela ou verde) indica o custo da energia elétrica,
em função das condições de geração de eletricidade. Por exemplo, quando chove
menos, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar
mais termelétricas para garantir o suprimento de energia no pais.
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica, a bandeira tarifária não
é um custo extra na conta de luz, mas uma forma diferente de cobrar um valor
que já era incluído na conta de energia, por meio do reajuste tarifário anual
das distribuidoras. A agência considera que a bandeira torna a conta de luz
mais transparente e o consumidor tem a melhor informação para usar a energia
elétrica de forma mais consciente.
Edição: Maria Claudia
Fonte Agencia Bras
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